Depois que eu relatei meu fiasco hoteleiro parisiense aqui, minha querida amiga Nathalia deu uma superdica pra quem quer se hospedar bem em Paris, por um preço justo: alugar a casa ou o apartamento de alguém no Airbnb. A Nathi é recém casada, embarcou na sua primeira viagem pra Europa e usou o serviço do Airbnb pra ficar em Paris e Londres, agora em junho. Por isso eu pedi pra que ela mesma contasse como foi tudo. Então, com vocês, Nathalia Esteves Mayumi.
Ao planejar nossa primeira viagem para a Europa, vimos que não seria uma viagem barata. Economizar na hospedagem não nos parecia uma opção, já que sempre nos falaram que hotel por lá é caro e nem sempre bom. E quando fazemos as contas e convertemos o real para libras e euros, quase desistimos.
Foi quando um amigo do meu marido fez aparecer aquela luz no fim do túnel: o Airbnb. Basicamente, um site que faz a intermediação do aluguel de apartamentos por temporada/ semanas/dias em todos os lugares do mundo! (NY está proibindo a pedido dos hotéis).
Bateu aquele medo de chegar lá e dar tudo errado? Claro. Mas perguntamos para vários amigos que usaram o serviço e todos, sem exceção, adoraram e só querem viajar assim. Então resolvemos arriscar. As diárias variam muito e tem apartamentos e casas pra todos os gostos, bolsos e número de pessoas. De qualquer jeito sai muito mais barato que os hotéis.
O Airbnb é realmente super confiável. Primeiro: a pessoa que está alugando o imóvel pode não te aceitar assim tão fácil. É preciso se apresentar, preencher uma ficha, resumir as intenções da viagem e explicar como pretendemos usar o lugar. Então fazemos o pedido de reserva e aguardamos o contato do anfitrião.
Se você for aceito, o pagamento é processado integralmente após 24h, no cartão de crédito (coisa boa para quem não quer ter que pagar o hotel na saída). Isso porque o Airbnb dá esse prazo para que você e o anfitrião possam trocar por e-mails e tirar dúvidas. No nosso caso, tanto em Londres como em Paris, eles foram ótimos. Super empolgados com o Brasil e se colocaram a disposição para dar direções do aeroporto até lá.
Algumas dicas para levar em conta antes de fechar negócio são as fotos do apartamento todo e da rua e onde fica (Santo Google Maps). Estar bem localizado pagando pouco é perfeito. Os comentários das pessoas que já ficaram hospedadas lá são muito importantes. Eu, por exemplo, em Paris ignorei as pessoas falando que o apartamento estava sujo, porque me apaixonei pela vista e a sacada do quarto. Me dei mal! Lá estava tudo arrumado, mas a sujeita tava escondida, sabe? Tipo, debaixo do tapete. Copos, pano de prato, talheres e panelas estavam imundos. Aí realmente perdi um tempinho lavando. Mas ok, a gente lava ate feliz olhando a torre.
Outra é checar as “regras da casa”, já que uns que não aceitam mais que um casal por casa, outros já deixam liberados pra quantas quiser e ainda há os que cobram pelo acréscimo de pessoas. Ah! E saber um meio de contato rápido com o anfitrião quando você estiver na cidade ajuda a evitar qualquer estresse (voo que atrasa, wi-fi que não funciona e etc.).
Pra quem é corajoso e quer diminuir ainda mais o custo da viagem, o Airbnb também oferece uma opção de você deixar sua casa/apartamento disponível para aluguel enquanto você viaja. Eu não tive muita coragem, mas alguns amigos sempre fazem e nunca tiveram problemas.
Oi, agora é a Gabi de novo.
Pra encerrar: muito obrigada pela indicação, Nathi! Passar uma temporada num apartamento na cidade deve dar um gostinho do que é viver lá de verdade.
E se você quer saber mais sobre alugar um lugar pra ficar em Paris e em outras 34 mil cidades em 192 países, clica aqui e dá uma olhada no site do Airbnb. Aqui tem um vídeo bem legal que explica como funciona.