Um brinde a Paris | Conheça o bar onde nasceu a Bloody Mary

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Estranho brindar Paris se não for com champanhe, né? Pois é. Eu também achei que a bebida que marcaria meus dias parisienses seria cheia de micro-bolhinas e viria numa taça de cristal. Mas sempre que eu lembro dos “bons drink” de Paris, quem vem à minha mente é a Maria Sangrenta ou Marie Sanguinaire, que na verdade é Bloody Mary, em inglês mesmo. Dizem que o nome foi uma homenagem meio torta à Rainha Mary Tudor, que mandava matar protestantes na Inglaterra toda e na Escócia também.

HarrysBloodyMary

A Bloody Mary  é feita com suco de tomate, um pouquinho de limão, vodca e tabasco e foi criada por Fernand Petio, num boteco estiloso e centenário, com um nome que também é zero francês: Harry’s New York Bar. Clica aqui pra ver como ele é por dentro. O primeiro dono do bar foi um jockey americano chamado (adivinha?) Harry que se mudou pra cidade luz e vivia reclamando que ninguém por ali sabia fazer um coquetel que prestasse. Aí, em 1911 ele abriu o próprio estabelecimento.

SantéHarrys

De lá pra cá, o bar teve frequentadores como o Duque de Windsor, a diva de Hollywood Rita Hayworth, Coco Chanel, eu e minha irmã, rs. Foi ela que encasquetou com a Bloody Mary e me levou pra provar. O bar é mesmo charmoso e tem gente de todas as idades, mas pra mim a visita valeu muito mais pela história e do que pela agitação.

Há quem diga (eu) que Bloody Mary é uma coisa meio catchup com álcool,  assim como há quem ame de paixão. Mas se você estiver de bobeira perto da Opéra, passe na Rue Daunou, entre no Harry’s e faça um brinde a Paris com sua Maria Sangrenta.

 

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