Pode! Pode sim. Mas, como em todo lugar, é bom prestar atenção no que as pessoas em volta fazem antes de se sentir a vontade demais. Como eu já disse por aqui, a Turquia passa longe do esteriótipo de país islâmico que a gente tem na cabeça e não existe muita diferença entre o guarda-roupa das brasileiras e o guarda-roupa de grande parte das turcas. Tem islâmicas que se vestem de forma tradicional e tem as que se vestem como outras moças de qualquer lugar do mundo.
Além disso, a Turquia recebe turistas de tudo o que é canto o tempo todo, então nem hesitei em incluir meus biquínis tupiniquins na mala e fui tranquila pro meu primeiro dia de praia, em Kuşadası. Mentira. Eu estava um pouquinho preocupada, imaginando se iam olhar feio pra mim, mas foi só pisar na areia que passou. Pra você ter uma ideia, a primeira cena que eu vi foi esta aqui, ó:
A foto saiu ruim assim porque tirei muito de longe. Tem mais:
Deu pra entender que tem de tudo, né? Eu nem sabia que existia tanta variedade de trajes de banho.
Tem muito mais mulher que biquíni do que coberta dos pés a cabeça. E não, elas não olham feio pra gente, nem olham na verdade. Eu que fiquei igual a uma boba tentando tirar foto delas.
Quase todos os biquínis são modelo fraldão de gringa. Mas os nossos de lacinho não chegam a chamar atenção além da conta nem viram motivo de constrangimento no nas areias turcas. Até topless tem aqui, mas eu não vi fio dental, então eu evitaria se fosse você.
O que eu quero dizer é que pra aproveitar as praias incríveis da Turquia, você só precisa incluir um maiô de vovó na sua bagagem se você for vovó de verdade ou se curtir um coisa vintage. Mas também não precisa abusar da brasilidade.
Outra coisa que eu não vi foi homem sem camisa ou mulher só de biquini dentro lojinhas ou restaurantes de beira de praia. Não é assim tão relax como em algumas cidades litorâneas do Brasil.